Os Savalus chegaram ao Brasil escravizados em meados do
século XVII, juntamente com outras etnias, entre outros os falantes das língua
akan, língua ewe, língua
fon, língua mina, língua
fanti e língua ashanti.
Antes da libertação dos escravos em 1888, os escravos fugidos das fazendas
reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades
chamadas quilombos,
depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas
cidades que passaram a chamar de candomblé.
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O Barracão (candomblé) de Ajunsun-Sakpata foi
fundado mais tarde pelo africano Sinfronio que tinha como sua Gaiacu Satu
que dava comida a sua cabeça , em Salvador , Bahia e recebeu
o nome kpo Igi ou mais conhecido por Cacunda de Yayá, que mas tarde por Vontade
dos Voduns quem assume o trono do Kwé e Gaiaku Jaoci conhecida por Mae Tança de Vodun Nana. São os Jeje-Savalu ou Savaluno.
Sakpata era rei da cidade Savalu na África,
segundo alguns historiadores, Sakpata foi
o único rei que preferiu o exílio a se render aos conquistadores do Daomé. O dialeto
dos Savalus também é o Fon.
A Cacunda de YáYá funcionou muitos anos no bairro da "Sussuarana" em
Salvador, onde tiveram que se deslocar do lugar original pela construção da
rodovia, onde foram indenizados pelo governo baiano, e foram se instalar na
parte mais alta do terreno, que dizem ser tão grande que não sabiam a dimensão
exata, tinha mata, fontes, riachos, tudo no terreno da Cacunda.
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